domingo, 11 de setembro de 2011

SAMSUNG GALAXY NOTE


A indústria de dispositivos móveis está se especializando em criar cada vez mais necessidades - para vender soluções, evidentemente - e mesmo quem acompanha de perto o que acontece pode ficar perdido com tanta informação. A Samsung, por exemplo, dá a entender que pretende criar aparelhos em todos os tamanhos possíveis entre 3 e 10.1 polegadas.

Eu tenho um Galaxy Tab (o primeirão, de 7 polegadas). Comprei no início do ano e não me arrependo.  Na época eu tinha uma boa idéia dos prós e contras do aparelho. E, por diversos motivos, me pareceu mais atraente do que um iPad. Ele cumpre muito bem o papel que imaginei para ele: ser um ereader anabolizado.

Ao longo desses meses, um efeito colateral interessante foi eu usar o dispositivo no trabalho. Minha profissão exige que eu passe boa parte do dia consultando manuais e documentos e, dentro de uma fábrica, é bem mais cômodo fazer isso em um tablet do que em um notebook (embora eu ainda não possa dispensar esse último).

Entretanto, por mais paradoxal que isso possa parecer, descobri uma coisa: tablets não são para mim.

Se eu fosse fazer essa compra hoje, seria mais provável que eu voltasse para casa com um desses smartphones anabolizados em vez do Galaxy Tab. O motivo? O tamanho. Por mais compacto que o GTab seja, ainda acho ele um pouco grande e bandeiroso, e sinto que um dispositivo com todos os seus features e uma tela um pouco menor talvez fosse mais adequado. Nem precisa ser um smartphone, na verdade. Ainda prefiro delegar a parte de telefonia a meu bom e velho E63, mas gostaria de um segundo dispositivo, compacto o suficiente para caber em um bolso normal, que pudesse fazer tudo o que o GTab faz, em especial acessar a internet e ser capaz de abrir documentos (em .pdf e nos formatos do - brrr - Office).

Já faz tempo que existem alguns gadgets dessa nova safra que se encaixam nesse perfil (o iPod Touch e alguns "Android players" que não deram a cara aqui no Brasil). Mas aí veio o Galaxy Note:



Sim, já existem dispositivos com esses recursos, mas não me lembro de um com todos esses recursos *juntos*. E eu gostei dessa mistura. Não pretendo me desfazer do GTab agora - sou do tipo que usa até acabar - mas acredito que seu sucessor, seja lá quando for o momento, será um pouco mais compacto.

P.S.:

Num ato de extremo desapego subconsciente nerdy, acabei esquecendo o GTab e o meu modem 3G em casa, e a conexão oferecida pelo hotel é, tipo assim, calamitosa. Mesmo assim, acabei esbarrando nesse post do San Picciarelli, onde ele expõe algumas idéias que compartilhamos, principalmente aquela de um futuro composto por computadores modularizados e "dockáveis".

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